Cura
Alexandry Peixotto
É tão subliminar
Meu vendaval atemporal
É tão subliminar
Minhas flores sem carpelo em par
Insular e pessoal
É um poema desigual
Apolar e irracional
Foi meu erro anormal
Sondando a sua alma para sorrir
É tão imparcial
Tua casa alí, faz refletir
É tão assustador
Encarar a face da sua dor
Presentei-me com a cura
Desatente-se a injúrias
Feridas vastas em porção
Somem ao toque das suas mãos
Sondando a sua alma para sorrir
Vire as costas para quem te encantar
Deixe que o tempo vai passar
Espere a chuva, enfim, dançar
E que a água cure até cicatrizar
E que a água cure até cicatrizar
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