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Bairros de Lisboa

Alfredo Marceneiro

Letra

    Vamos ambos pela mão
    De duas rimas de Fado
    Aos Bairros com tradição
    Da boémia e do passado
    Não quero entrar em despique
    Mas se o quizesse fazer
    Seria Campo d´Ourique
    O primeiro a inaltecer

    Mas o Bairro de mais fama
    Mais Fadista mais Marujo
    É a linda e velha Alfama
    Do Norberto de Araújo
    Lembra mais a nostalgia
    Embora do mesmo agrado
    Dum resto de Mouraria
    Que ainda tem sabor a Fado

    Bairros que o Povo acarinha
    Tornam mais bela e fagueira
    Esta Lisboa vélhinha
    Tão vélhina e menineira
    Esse Povo audaz boémio
    Que Viveu em sobressalto
    Era amigo, era irmão gémeo
    Dos faias do Bairro Alto

    Entre os bairros de Lisboa
    Há um que é sempre criança
    Vê lá bem se a Madragoa
    Não Vive cheia de esperança
    No pensamento nos passa
    Essa boémia sem par
    Que foi de Belém á Graça
    De Benfica ao Lumiar

    A tradição nunca finda
    Ainda ninguém a matou
    E o presente vive ainda
    Do passado que ficou
    E pronto a volta está finda
    Para que andar mais á toa
    Se Lisboa é toda linda
    Se o nosso Bairro é LISBOA


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