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Fado da Balada

Alfredo Marceneiro

Letra

    Conta uma linda balada
    Que um rei, dum reino sem par
    Ao ver morta a sua amada
    Quis o seu seio honrar

    E por molde, modelada
    Depois de gasto um tesoiro
    Nasceu a graça encantada
    Duma taça toda d´oiro

    E quando por ela bebia
    Morto por se embriagar
    Saudoso, triste sorria
    Com vontade de chorar

    Certa noite imaculada
    À luz dum luar divino
    Deixou a corte pasmada
    E fez-se ao mar sem destino

    No mar ansiando a graça
    De com a morta se juntar
    Bebeu veneno p´la taça
    E atirou a taça ao mar

    Ao seu seio não há nada
    Que se possa igualar
    Nem a taça da balada
    Que jaz no fundo do mar

    Composição: Alfredo Marceneiro. Essa informação está errada? Nos avise.

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