
Remorso
Alfredo Marceneiro
Culpa e tormento psicológico em "Remorso" de Alfredo Marceneiro
A música "Remorso", de Alfredo Marceneiro, mergulha no impacto psicológico da culpa, especialmente ao ambientar a história na noite de Natal, um momento tradicionalmente ligado à paz e ao perdão. O diferencial da canção está em mostrar que o medo do protagonista não se limita à punição externa, mas se manifesta principalmente como um tormento interno. Esse remorso ganha forma física nas batidas na porta e na sensação constante de perseguição, criando uma atmosfera de tensão e angústia.
A letra utiliza imagens marcantes, como “Deu meia-noite na Sé” e “A Lua fugiu dos Céus / Nem uma estrela a brilhar”, para reforçar o isolamento e o desespero do personagem. O medo de abrir a porta simboliza o receio de encarar as consequências de seus atos, seja o fantasma da vítima ou a justiça. O verso “Será o fantasma dela / da que matei. Não o creio!...” deixa claro o crime cometido e a ausência de perdão, especialmente acentuada pela referência à noite de Natal: “Não há perdão para meu mal”. No final, ao perceber que “Não é ninguém! É o vento / Acordar-me a hora morta.”, fica evidente que o verdadeiro castigo é o próprio remorso, que o mantém em constante sofrimento, mesmo sem ameaça real. Assim, a música transforma o medo externo em um drama psicológico, mostrando que o maior inimigo do protagonista é sua própria consciência.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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