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Letra

    Já mandei ler tantas sinas
    Na palma da minha mão
    E todas elas constatam

    Que as buliçosas meninas
    Dos teus olhos, é que são
    As meninas que me matam

    Meninas tão maneirinhas
    Azougadas, leves, finas
    Descrentes, loucas, profanas

    São pequenas feiticeiras
    Em janelas pequeninas
    De rosadas persianas

    Essas meninas são luzes
    Que talvez Nossa Senhora
    Não tenha iguais no altar

    Que Deus me livre das cruzes
    Que ha-de ter p’la vida fora
    Quem delas se enamorar

    Essas meninas bulhentas
    Mas de afeições tão suaves
    Não deixaram de bulir

    Por elas passo tormentas
    Fecha as meninas á chave
    Que são horas de dormir


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