
Oxóssi
Aline Calixto
Ritual, resistência e ancestralidade em “Oxóssi” de Aline Calixto
A música “Oxóssi”, de Aline Calixto, destaca a força das religiões afro-brasileiras ao abordar a sincretização do orixá com santos católicos. Ao citar “Na Bahia é São Jorge / No Rio, São Sebastião”, a canção evidencia como, diante da repressão histórica, as tradições africanas se adaptaram para sobreviver, associando Oxóssi a figuras do catolicismo e garantindo a continuidade dos cultos. Esse processo de resistência é central para entender a importância cultural da música.
A letra também se aprofunda nos detalhes dos rituais, mencionando oferendas como “axoxó, feijão preto, camarão e amendoim” e vestimentas típicas, como “calça branca rendada / saia curta estampada”. Esses elementos reforçam a identidade visual e simbólica de Oxóssi. A canção ainda destaca a ligação do orixá com a natureza, chamando-o de “Caboclo da mata”, e cita outros orixás, como Iemanjá, Ogum, Oxum e Logunedé, mostrando a riqueza das mitologias afro-brasileiras. As cores azul e verde e a referência à árvore sagrada jurema reforçam a conexão de Oxóssi com a fartura e a proteção das matas. O tom da música é de celebração e respeito, transmitindo orgulho pela ancestralidade e pela força das tradições, enquanto a repetição de “Okê arô” cria um ambiente de devoção e pertencimento.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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