Fulminante

A coragem de se entregar ao amor em “Fulminante”

A música “Fulminante”, de Allan Lima e Suel, usa a metáfora do “tiro fulminante no meu coração” para mostrar como o amor pode ser intenso, inesperado e transformar completamente quem o sente. Logo no início, a letra revela um protagonista marcado por decepções: “Eu ando desacreditado / O amor passou e fez estrago / E o melhor é me fechar”. Esse trecho deixa claro o medo de sofrer novamente e a tendência de se proteger emocionalmente após experiências dolorosas.

No entanto, a chegada de um novo amor muda tudo. O verso “Aí você veio e me deu proteção / Baixou minha guarda, mexeu com a emoção” mostra como alguém especial consegue romper essas defesas, trazendo de volta a esperança e a vontade de se entregar. A canção destaca a dualidade entre o desejo de evitar novas feridas e a força irresistível do sentimento, especialmente no trecho “O amor, quando cerca, não dá pra correr / Pode até ferir, mas eu quero viver”. Aqui, fica evidente a escolha consciente de se arriscar, mesmo sabendo dos riscos. O tom direto e emotivo da música, aliado à sua presença em trilhas de novelas, faz com que muitos se identifiquem com essa coragem de amar novamente, mesmo após decepções.