La Maquina De Picar Carne

A Máquina de Picar Carne: Uma Crítica ao Sistema e à Cultura

A música 'La Maquina De Picar Carne' da banda Almafuerte é uma crítica contundente ao sistema e à cultura contemporânea. A letra começa com o eu lírico sendo guiado pela 'insensatez' em direção às 'luzes vermelhas', uma metáfora que pode representar a tentação e a decadência. A 'máquina de picar carne' simboliza um sistema opressor e desumanizador, onde as pessoas são tratadas como meros pedaços de carne, sem individualidade ou valor intrínseco.

A música também faz uma crítica ao reggaeton, um gênero musical popular, ao afirmar que o 'rabioso meneo' (movimento raivoso) não é propriedade exclusiva desse estilo. Ao invés disso, sugere que o metal, representado pelo 'metalero', também possui uma energia intensa e autêntica. A expressão 'con una cuarta y cuatro dedos' pode ser interpretada como uma referência à habilidade e destreza dos músicos de metal, que tocam com paixão e precisão.

O refrão 'Ico ico caballito, vamos a belén, que mañana es fiesta y pasado también' adiciona um tom irônico à música. A repetição de que 'amanhã é festa e depois também' pode ser vista como uma crítica à superficialidade e à busca incessante por prazer imediato na sociedade moderna. A música termina reafirmando a descoberta da 'máquina de picar carne', enfatizando a inevitabilidade de enfrentar esse sistema opressor, mesmo que muitos neguem sua existência ou impacto.