
Manifesto o Futuro É Ancestral (part. Célia Xakriabá)
Alok
A ancestralidade como caminho em “Manifesto o Futuro É Ancestral”
A música “Manifesto o Futuro É Ancestral (part. Célia Xakriabá)”, de Alok, traz uma reflexão direta sobre a importância dos povos indígenas na história e no presente do Brasil. O verso “antes do Brasil da coroa existe o Brasil do cocar” destaca que a verdadeira origem do país está nos povos originários, e não apenas na colonização. Essa afirmação questiona a narrativa oficial, que costuma dar mais destaque ao poder político e econômico, simbolizado por Brasília, e evidencia a centralidade dos indígenas na formação do Brasil.
A letra também aborda a luta e a resistência dos povos indígenas, especialmente ao citar “nós estamos sendo sufocadas pelo Congresso Nacional”, referência à atuação política de Célia Xakriabá e à repressão enfrentada atualmente. Elementos como urucum, jenipapo, pajé, maracá e Nhandesys reforçam a ligação com a ancestralidade e a espiritualidade, mostrando que a força dos povos indígenas vem dessas raízes. Ao afirmar “o território é cheio de ciência, o limite de uma terra está em nossa consciência”, a canção valoriza o conhecimento tradicional e a relação profunda com a terra. O trecho “é descolonizar, é reflorestar o som” sugere que a música pode ser um instrumento de resistência e reconexão com a natureza. Por fim, ao dizer que “o futuro é ancestral”, a música propõe que o caminho para um futuro mais justo e sustentável está em reconhecer e valorizar a sabedoria dos povos indígenas.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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