
O cigano
Altemar Dutra
Nostalgia e efemeridade do amor em “O cigano” de Altemar Dutra
Em “O cigano”, Altemar Dutra escolhe ambientar a narrativa em Andaluzia, região marcada pela forte presença da cultura cigana e pela tradição da música flamenca. Logo nos primeiros versos, o canto de um cigano e a menção às “castanholas batidas ao luar” criam um cenário carregado de simbolismo, reforçando o tom melancólico e romântico característico do repertório do artista. Essa ambientação conecta a canção ao universo do bolero, onde temas como saudade e a dor de amores perdidos são recorrentes.
A letra traz a metáfora da flor para ilustrar a efemeridade do amor: “O amor tem a vida da flor”. Assim como uma flor, o amor é belo, mas passageiro. Ao tentar “colher” esse sonho, a canção alerta que “o lindo amor principia a morrer”, mostrando que a busca por eternizar sentimentos pode ser ilusória. O contexto cigano, associado à liberdade e à impermanência, reforça essa reflexão sobre a transitoriedade dos sentimentos. O tom resignado da música sugere um lamento por um amor que já se foi, mas cuja lembrança permanece viva, ecoando como o canto cigano nas noites de Andaluzia.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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