
O Trovador
Altemar Dutra
Memória e romantismo nostálgico em “O Trovador” de Altemar Dutra
“O Trovador”, de Altemar Dutra, resgata a atmosfera romântica e nostálgica das antigas serenatas, especialmente aquelas realizadas nas ruas do Rio de Janeiro iluminadas por lampiões de gás. O verso “Sonhei que eu era um dia um trovador / Dos velhos tempos que não voltam mais” expressa claramente a saudade de uma época em que o amor era declarado de forma poética e pública, por meio das modinhas e serenatas. A menção à “sinhá mocinha de olhar fugaz” faz referência às jovens da época, que se encantavam com os versos dos trovadores, reforçando a ideia de um amor idealizado, puro e inocente.
A letra utiliza imagens como “balcões em flor” e “lampião de gás” para criar um cenário visual que remete ao Rio de Janeiro antigo, reforçando o tom suave e melancólico da canção. O trovador, figura central da música, simboliza tanto o artista romântico quanto a memória afetiva de um tempo em que o amor era celebrado de maneira mais simples e direta. Ao citar “a flor mais bela em tristes ais”, a música mistura beleza e melancolia, características comuns das lembranças de amores idealizados e, muitas vezes, inalcançáveis. Dessa forma, “O Trovador” presta homenagem a uma tradição musical e desperta emoções de saudade, ternura e o desejo de reviver momentos marcados pela simplicidade e intensidade dos sentimentos.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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