
Velha Companheira
Altemar Dutra
Reflexão madura sobre o amor em "Velha Companheira"
"Velha Companheira", de Altemar Dutra, aborda o fim de um relacionamento com uma postura madura e serena, fugindo do ressentimento comum em canções sobre amores perdidos. Logo no início, versos como “Não tenho ódio dentro do meu peito / Com muito jeito vou dizer quem sou” mostram que o eu lírico não guarda rancor, mas sim respeito e carinho pelo passado. As expressões “velha companheira” e “velho companheiro” funcionam como metáforas para um vínculo que, mesmo transformado ou encerrado, ainda carrega significado e afeto. Esse termo pode se referir tanto a um amor antigo quanto a uma amizade que se desgastou, ampliando o alcance emocional da música.
A letra explora temas como saudade, perdão e lembranças, sem espaço para mágoa: “Não tive ideia de sentir despeito / Nem sentir mágoa, nem guardar rancor”. O personagem reconhece a dor do desprezo, mas prefere valorizar o que foi vivido: “Sempre serás o meu amor primeiro”. Há também uma reflexão sobre a responsabilidade mútua pelo fim: “Somos culpados de um mal que existe / Se um dia fomos o amor perfeito / Por que agora encontrar defeito?”. No desfecho, a canção reafirma que o sentimento permanece, mesmo após a separação: “Meu coração sempre estará contigo”. Assim, "Velha Companheira" se destaca pela nostalgia e maturidade, transformando a perda em memória afetuosa e respeito mútuo, características marcantes do repertório de Altemar Dutra.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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