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Raiz Serrana

Álvaro Neves

Num quarto de ronda dos tropeiros
Fundou-se o começo dessas paragens
Nas taipas do continente das lagens
Ressoam antigos cantos povoeiros
Enfrentando invernos com vento frio
Fincaram raízes teus desbravadores
A antiga “nova póvoa” se expandiu
E hoje a exalto entre os cantores

O licurgo costa foi quem falou
Tuas araucárias são eternas
E o poeta sapecou um verso
Ao olhar tuas taipas e taperas
E os bravos do teu povo serrano
Os “bois de bota” entraram pra história
Renovando a alma do lageano
Plantando a raiz serrana na memória

Tomar um camargo é tradição
Gentis são teus filhos, princesa da serra
Três coisas de valor possui tua terra
Cavalo crioulo, prenda e chimarrão
Encilho meus versos mateando no frio
E a galope eu cruzo o rio caveiras
Cantando avisto hasteada a bandeira
Da lages serrana do sul do Brasil

Meu verso nativo já pode ecoar
Nas rodas de mate ao fogo de chão
E o povo da serra já pode cantar
A raiz serrana com gaita e violão
Meu canto liberto como a gralha azul
Que leva consigo no bico o pinhão
É um chamamento nesta sapecada
Que convida a todos ao mesmo refrão

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Composição: Glauber Lemos Vieira e Álvaro Neves. Essa informação está errada? Nos avise.

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