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Fim da Linha

Amálgama

Chegamos ao fim do túnel
Chegamos ao fim da linha
Julgado pelos erros
Só tropeça quem caminha

Não me resta um apelo
Para os fatos que não se agravam
Transformou-se em pesadelos
Nobres sonhos que se delatam

E o prazer agora é cólica, e o amor agora náusea

O teu sorriso alcoólico, teu cambalear melancólico
Vencido pelo cansaço, pelo teu amor escasso
Preciso de mais um tempo, preciso de mais espaço
Eu me perco pelas estradas
Eu me perco em meus próprios passos

Procuro um abrigo, procuro um amparo
Estou em perigo, estou em teus braços
Entregue ao sono e ao cansaço
O meu coração em alguns pedaços

Chegamos ao fim dos tempos, chegamos tarde demais
Condenados pelos desejos, arrancaram a minha paz
Transformou-se em coincidência toda essa banalidade
Aventura e inconseqüência, parte da nossa realidade.

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