Águas passadas (Netuno) (part. Joyce Alane)

Superação e autodescoberta em “Águas passadas (Netuno)”

“Águas passadas (Netuno) (part. Joyce Alane)”, de Ananda (BR), explora como experiências difíceis e antigos relacionamentos influenciam, mas não determinam, quem nos tornamos. A música utiliza metáforas ligadas à água, como “deixa o rio correr, ele passa por mim” e “mar calmo nunca fez bom marinheiro”, para mostrar que o amadurecimento surge dos desafios enfrentados, não da estagnação. O contexto revela que a inspiração da canção veio do desejo de superação e autodescoberta, com as vozes de Ananda e Joyce Alane criando uma atmosfera de renovação e esperança.

A letra aborda o processo de olhar para o passado com sinceridade, reconhecendo que certas marcas permanecem, mas sem se apegar a elas: “Me olho no espelho, reconheço parte de você aqui”. O refrão “Eu sonhei com você, mas eu escolhi acordar / Eu quero mergulhar / E você nem sabe nadar” representa a escolha consciente de seguir em frente, mesmo que o outro não esteja pronto para acompanhar esse mergulho no autoconhecimento. Já o verso “Tantos planos, rotas ideais / Você mudou de menos e eu mudei de mais” evidencia o afastamento natural entre pessoas que amadurecem em ritmos diferentes, reforçando a importância de deixar para trás o que não evolui junto. Assim, a música destaca o crescimento pessoal e a coragem de recomeçar.