Cordel Branco e Encarnado
Anderson Paz
Sou Nordeste, sou Salgueiro, oxente
Vixe, mainha, tá bom demais
O meu samba já virou repente
Nesse laço de amor e paz
Brilhou a luz da poesia
Iluminando o meu cordel
Fez de mim um trovador
Um poeta sonhador
Nordestino menestrel
A arte pelos mares aqui chegou
E a nobreza se encantou
Com a sua magia
Até do oriente tem causo pra contar
Repentista abre o leque
E deixa o coração versar
Toca o fole sanfoneiro
Que hoje tem arrasta pé
Vem chegando conselheiro
Couro come no terreiro
Com jagunço e coroné
Maria bonita o amor de lampião
Sertanejo tem história pra cantar
Com orgulho na memória, vou guardar
Os heróis do meu sertão
Assombração ta querendo me assustar
Não tenho medo, vá de retro, sai pra lá
Meu padim é o Pade Ciço
E vai me proteger
Valei-me, ô, nossa senhora
Com seu manto abençoando
Minha escola em romaria
Meu canto é branco e encarnado
No carnaval da academia
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