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Fabricando Seca Ou Quando a Chuva Chega No Sertão (Mande Oxum)

Anderson Primo

Mãe terra há de querer
Areia esconde o anzol
Teu corpo água e sal de beber
De tuas mãos vem a revolução

Por sua imagem tão doce se vê
A prece do trabalhador
O Sol latejando no monte
Menino batendo tambor

E a nuvem de chuva se vai

Tem a água pingando do lado, cadê?
Tem donana batendo o machado, pra que?
Seu ari tá fechando o mercado, por quê?
E o moleque tá desidratado, vem ver!

Tem gado morrendo de fome
A sede matando homi
A ‘indústria da seca’ consome
E o pouco que eu tenho me some

E a nuvem de chuva se vai

Pede em prece
Mande oxum que é pra lavar o sertão
Mande oxum que é pra cuidar do sertão
Quando eu voltar pra lá
Não verei mais o irmão que eu deixei

Uma gota de chuva do céu
Encontra a fissura do chão
Depois outras tantas disparam
Trazendo esperança aos irmãos

A terra parece que chora
Um rio descendo em vão
Oxum lá de cima implora
Cuidado, amor e oração!

E a nuvem de chuva que vem

Pede em prece
Mande oxum que é pra lavar o sertão
Mande oxum que é pra cuidar do sertão
Quando eu voltar pra lá
Não verei mais o irmão que eu deixei

Mande oxum que é pra lavar o sertão
Mande oxum que é pra cuidar do sertão
Quando eu voltar pra lá
Não terei mais o sertão que eu sonhei

Que eu deixei!

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Composição: Anderson Primo / Andre Machado. Essa informação está errada? Nos avise.

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