A Eternidade

A Busca pelo Eterno: Reflexões sobre 'A Eternidade' de André Aquino

A música 'A Eternidade' de André Aquino é uma profunda reflexão sobre a transitoriedade das coisas materiais e a busca pelo que é eterno. A letra começa com uma observação sobre a fragilidade dos bens terrenos: 'O que o dinheiro compra o ladrão rouba / O que as mãos constroem a traça e a ferrugem corroem'. Aqui, Aquino utiliza metáforas para ilustrar como tudo o que é material está sujeito à deterioração e ao roubo, destacando a efemeridade das posses terrenas.

A canção então se volta para uma mensagem de sabedoria espiritual, ecoando ensinamentos bíblicos, como em Mateus 6:19-20, que aconselha a não acumular tesouros na terra, onde podem ser destruídos, mas sim no céu, onde são eternos. 'Não acumulemos tesouros terrestres / Mas acumulemos tesouros eternos' é um chamado para focar no que realmente importa, naquilo que transcende o tempo e o espaço. A ideia de que 'quem quiser ganhar nessa vida, perderá a vida real' reforça a noção de que a verdadeira vida está além do materialismo e das conquistas mundanas.

O refrão da música, 'Eu quero o que é eterno, eu quero o que não vai passar / Quero colocar a eternidade no meu olhar', expressa um desejo profundo de viver uma vida que valoriza o eterno, o imutável. A repetição da frase 'o amor não cessará' ao longo da canção sublinha a crença de que, entre todas as coisas, o amor é a única que perdura. Isso ressoa com 1 Coríntios 13:8, que afirma que o amor nunca falha. A música, portanto, não só oferece uma crítica ao materialismo, mas também uma celebração do amor como a essência da eternidade.