
Valsa Romântica
André Mehmari
A dor da rejeição e idealização em “Valsa Romântica”
Em “Valsa Romântica”, André Mehmari explora a intensidade do amor não correspondido por meio da repetição insistente do nome "Elisa". Essa escolha revela tanto a força do sentimento do narrador quanto a distância intransponível entre ele e a amada, que se mostra fria e inacessível. O verso “E eu que também morro / Morro sem consolo / Se não vens, Elisa” destaca o desespero e a melancolia do narrador, sugerindo que a ausência de Elisa é vivida como uma morte simbólica, um sofrimento que só encontra alívio na presença dela.
A letra trabalha a dualidade entre idealização e rejeição. Enquanto o narrador suplica por amor, Elisa permanece “tão indiferente / Desumana”, chegando a “pisa[r] meu canto” e a rir do sofrimento dele. Mesmo diante dessa frieza, o narrador a coloca em um pedestal, dizendo que “mais te diviniza / Mulher diferente”, o que remete à tradição romântica de transformar a amada em uma figura quase mítica. O contexto da obra de Mehmari, que une elementos da música erudita e popular brasileira, aparece na escolha da valsa como forma musical e no lirismo da letra. Assim, “Valsa Romântica” se apresenta como um lamento apaixonado, em que a beleza da melodia contrasta com a dor da rejeição, renovando a tradição da valsa brasileira com a sensibilidade contemporânea do compositor.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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