
É Luanda
Andre Mingas
Conexões afro-brasileiras em “É Luanda” de Andre Mingas
A música “É Luanda”, de Andre Mingas, destaca de forma leve e festiva a profunda ligação entre as culturas de Angola e do Brasil, especialmente da Bahia. A letra evidencia como elementos do cotidiano, da religiosidade e da culinária atravessaram o Atlântico, mantendo vivas as raízes africanas no Brasil. Trechos como “Kianda virou Iemanjá” e “Calulú virou mukeka, funge virou vatapá” mostram claramente como tradições e palavras angolanas foram adaptadas e ganharam novos significados na cultura baiana, reforçando a presença da herança africana mesmo sob outros nomes e formas.
A referência a “Kimbanda que é pai de santo” e a menção a “Iansã” reforçam a conexão entre as religiões de matriz africana nos dois países. Além disso, nomes como Gilberto Gil e Olodum aparecem na letra como símbolos da influência mútua entre Angola e Bahia na música e na identidade cultural. Ao repetir “Eu sou da Bahia é Luanda”, Mingas sugere que as fronteiras culturais são flexíveis e que a identidade negra se constrói a partir desse intercâmbio. Assim, “É Luanda” celebra tanto a ancestralidade quanto a força das trocas culturais, linguísticas e espirituais que unem Angola e Brasil, tornando-se um verdadeiro hino à irmandade afro-atlântica.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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