
Pataleio
André Teixeira
Tradição e cotidiano campeiro em “Pataleio” de André Teixeira
“Pataleio”, de André Teixeira, mergulha no universo campeiro do sul do Brasil, destacando a força e o orgulho dos trabalhadores rurais. Logo nos primeiros versos, a música utiliza termos típicos do vocabulário gaúcho, como “barbicachos” e “cuera”, para retratar o cotidiano dos peões e domadores. Expressões como “ilhapa em queixo dos cueras” e “retumbando a primavera” reforçam tanto a dureza do trabalho no campo quanto a celebração da chegada de uma nova estação, momento importante para quem vive da terra. A letra traz imagens marcantes da lida campeira, como “bolcados e orelhadores no mangueirão” e “capincho no tirador, melena atada com vincha”, valorizando a identidade regional e o apego às tradições.
A narrativa apresenta personagens típicos do pampa, como Jacinto, que “imita o vento minuano” e representa a liberdade diante das fronteiras culturais, e Ogeda, chamado de “cacique de bombachão e sombrero”, símbolo da mistura de influências na região. O tom direto e bem-humorado aparece em versos como “se tem café tu me chama, que é dois tirão e dou volta!”, mostrando a camaradagem e a simplicidade do dia a dia rural. A música também exalta a coragem dos domadores e faz referência a elementos simbólicos da cultura gaúcha, como o “quero-quero” e o “altar de um arreio”. Mesmo sem informações detalhadas sobre a inspiração da canção, “Pataleio” se destaca como um retrato autêntico do universo nativista, celebrando a força, a tradição e o orgulho de quem vive no campo.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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