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História de um Pala

Ângelo Franco

Foi voltando do povoado
Num fim de madrugada
Que encontrei um pala velho
Atirado pela estrada

Não me adono do alheio
Mas tomei por emprestado
Era bruto aquele inverno
E eu andava mal pilchado!

Fiz promessa pra são Pedro
Pra desfazer o mistério
E encontrar o tal vivente
Pra entregar o pala velho

Que por hora me servia
Pra atacar bem mais o frio
Me defender do de tormentas
E de adagas de bom fio!

Vez por outra o pala velho
Me serviu de cobertor
Tantas vezes foi o ninho
Pras noitadas de amor

Parece que tinha o dom
Herdado do velho dono
Ser parceiro a todo custo
E renegar abandono

Numa noite de bailanta
Uma chinoca da sala
Me falou entristecida
Que conhecia meu pala

Este pala foi de um taura
Que amava essa querência
Foi a voz bugra do pampa
Com rio grande na essência!

Era um índio guitarreiro
De garganta mui afiada
Tinha não'alma missioneira
A força de mil espadas!

Pra cumprir minha promessa
Quando me for lá pro céu
Vou levar o pala velho
Pra devolver ao noel!

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Composição: Tulio Souza. Essa informação está errada? Nos avise.
Enviada por Thiago. Revisão por Eloir. Viu algum erro? Envie uma revisão.

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