
Logun-Edé: Santo Menino Que Velho Respeita (part. Cia Samba)
Anitta
Dualidade e ancestralidade em “Logun-Edé: Santo Menino Que Velho Respeita”
A música “Logun-Edé: Santo Menino Que Velho Respeita (part. Cia Samba)”, de Anitta, explora a dualidade de Logun Edé, orixá que representa tanto a doçura de Oxum quanto a bravura de Oxóssi, seus pais. Esse equilíbrio é destacado no verso “É da minha natureza a dualidade e o fulgor”, mostrando como força e beleza coexistem nesse orixá, símbolo de harmonia entre opostos. A letra faz referências diretas à mitologia iorubá e ao candomblé, citando termos como “Orisun” (fonte), “as águas de Oxum” e “o caçador” (Oxóssi), conectando a narrativa à ancestralidade afro-brasileira e valorizando suas raízes culturais.
Além da exaltação religiosa, a canção aborda a luta contra o racismo religioso, tema importante para Anitta e para a Unidos da Tijuca. O trecho “Sou a Tijuca e seus candomblés” reforça o orgulho das tradições de matriz africana e a necessidade de respeito à diversidade religiosa. As cores “amarelo ouro e azul pavão” citadas na letra remetem tanto à escola de samba quanto ao próprio Logun Edé, fortalecendo a identidade coletiva e espiritual da comunidade. O refrão “Orixá menino que velho respeita” sintetiza o respeito entre gerações e a reverência à sabedoria ancestral, enquanto a menção à “juventude do Borel” descendo o morro para cantar em louvor destaca a força da cultura popular e a continuidade das tradições afro-brasileiras no cotidiano do Rio de Janeiro.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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