Embrujos De Chamamé
Antonio Gringo
Minha cordeonita é um rio
Mi pueblo é alma de mar
Sou a água marejada
Que faz meu verso cantar
São torcazas na garganta
E esperança en el tapé
Onde ruínas se ergueram
Ante o tempo imaguaré
Sou pranto avá guarany
Sob a Lua missioneira
Quando o uivo de um guará
Chora em voz chamamecera
Y la m’baracá dos ventos
É som de taba guaranyeté
Levando pra o mundo novo
O mais remoto chamamé
Por isso que quando canto
Choro as vozes do Uruguai
Imitando o timbre antigo
Dos ecos de um sapucay
Vendo cestos margeando nas estradas
Pra quem não quer me escutar
Mas meu ancestral me embruja
Com a voz que não vai calar
É o chamamé no rio que vou
E vai também para algum mar
Acende a esperança índia
Que faz meu mundo cantar
Por isso que quando canto
Los pomberos musiqueros
Y el Yaci-yateré
Cantan en mi voz guarani
Mi pueblero Guayaqui
Con embrujos de chamamé
Por isso que quando canto
Comentários
Envie dúvidas, explicações e curiosidades sobre a letra
Faça parte dessa comunidade
Tire dúvidas sobre idiomas, interaja com outros fãs de Antonio Gringo e vá além da letra da música.
Conheça o Letras AcademyConfira nosso guia de uso para deixar comentários.
Enviar para a central de dúvidas?
Dúvidas enviadas podem receber respostas de professores e alunos da plataforma.
Fixe este conteúdo com a aula: