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Polvadeira

Antonio Gringo

Letra

    Quem nunca dançou numa bailanta do interior
    Dessas d'um rancho de taipa e de capim
    Sobre uma luz tremelunzente do candiero
    Sentindo um cheiro de poeira e de jasmin

    Quem é que nunca se chegou para um fandango
    Que um pé que um leque e a alma os corvodoes
    Ando de rédia e o pingo faz susdaço
    Comendo a pé, atalhando nos crodoes

    Se tem alguém que não dançou nessas bailantas
    Ou nunca viu um gaiteiro tipo bicho
    Não conhece meu Rio Grande quando canta
    E nem sabe o quanto vale um bom cambicho
    Não conhece meu Rio Grande quando canta
    E nem sabe o quanto vale um bom cambicho

    Bailanta rude e expressão de telurismo
    Em cada canto do pago sempre em flor
    Onde o rico e o pobre se aprochegam
    Dando impressão que o mundo é só de amor

    Eu lhes garanto que as vezes tenho gana
    De libertar um grito preso na garganta
    Chamando a todos pra que entrem no compaço
    Fazendo desse mundo uma bailanta

    Se tem alguém que não dançou nessas bailantas
    Ou nunca viu um gaiteiro tipo bicho
    Não conhece meu Rio Grande quando canta
    E nem sabe o quanto vale um bom cambicho
    Não conhece meu Rio Grande quando canta
    E nem sabe o quanto vale um bom cambicho


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