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Poncho e Paz

Antonio Gringo

Letra

    Me abrigo no poncho no frio da invernia
    E rasgo horizontes nos verdes caminhos
    Campeando uma paz que parece utopia
    E faz tanta falta em todos os ninhos

    Não falem de paz os que endeusam a inércia
    Pois na controvérsia é que brotam as luzes
    Debates e embates diferem na essência
    Ideias são armas que não plantam cruzes

    No verde do amargo ao verde esperança
    Que um dia sonharam os nossos avós
    Um tempo de paz de alegria e bonança
    Que com suor e sangue semearam pra nós
    Um tempo de paz de alegria e bonança
    Que com suor e sangue semearam pra nós

    Me abrigo no poncho da aragem campeira
    Que invade a cumeeira e castiga os oitões
    E sopra nas frinchas abrindo as porteiras
    Podando os atalhos e as ilusões

    Não falem de paz os que em cima do muro
    Se achicam no escuro e não querem pelear
    Por um tempo novo, liberto e futuro
    Onde a covardia não tenha lugar

    Composição: Nenito Sarturi / Sérgio Rosa. Essa informação está errada? Nos avise.

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