
Angelitos Negros
Antonio Machín
Representatividade e crítica social em “Angelitos Negros”
A música “Angelitos Negros”, interpretada por Antonio Machín, faz uma crítica clara à ausência de pessoas negras nas representações religiosas, especialmente na arte sacra. O verso “Aunque la virgen sea blanca, píntame angelitos negros” (“Embora a Virgem seja branca, pinte para mim anjinhos negros”) resume o pedido central da canção: que o pintor inclua figuras negras em suas obras, questionando por que a iconografia religiosa insiste em mostrar apenas pessoas brancas. O trecho “todos los negritos buenos también se van al cielo” (“todas as crianças negras boas também vão para o céu”) reforça a mensagem de que bondade e dignidade não têm cor, e que todos merecem reconhecimento e respeito.
A letra, baseada no poema de Andrés Eloy Blanco, ganhou força como símbolo de combate ao racismo e à exclusão. Ao perguntar “¿por qué desprecias tu color?” (“por que você despreza sua cor?”) e “¿por qué al pintar en tus cuadros te olvidaste de los negros?” (“por que, ao pintar seus quadros, você se esqueceu dos negros?”), a música denuncia tanto a omissão artística quanto o preconceito internalizado. O tom direto das perguntas desafia o ouvinte e a sociedade a refletirem sobre seus valores e práticas. “Angelitos Negros” se consolidou como um marco na luta por representatividade, mostrando o papel transformador da arte na busca por igualdade.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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