Tradução gerada automaticamente
Au bois de Vincennes
Aristide Bruant
No bosque de Vincennes
Au bois de Vincennes
Os ricos vão, no verão,Les rupins i's s'en vont, l'été,
Pra praia, cada um pro seu lado,Aux bains d'mer, chacun d'leur côté,
Pra respirar em liberdadePour respirer en liberté
E recuperar o fôlego.Et r'prendre haleine.
Eu não posso pagar a praia:Moi j'peux pas m'payer les bains d' mer :
Com meus seis reais, pego o tremPour mes six ronds, j'prends l'chemin d' fer
E vou respirar um ar puroEt j'vas respirer un bol d'air
No bosque de Vincennes.Au bois d'Vincennes.
Não se vê muito malandro por lá;On n'y voit guèr' de mac' au sac;
Tem uns aposentados, em volta do lago,Y a quéqu's rentiers, autour du lac,
Que passeiam com sua dor de estômagoQui promèn'nt leur mal d'estomac
E suas barrigas;Et leur bedaine ;
Mas quando chega a bela estação,Mais quand arriv' la bell' saison,
Tem operários, à vontade,Y a des ouveriers, à foison,
Que vêm se acomodar na grama,Qui vient s'les caler, su' l'gazon,
No bosque de Vincennes.Au bois d'Vincennes.
À noite, quando eles vão embora,Aussi l'soir, quand i's sont partis,
A gente encontra pescoços de frango assado,On trouv' des cous d'poulets rôtis,
Restos de sobremesas variadasDes restes d'desserts assortis
E de porcelana;Et d'porcelaine ;
Latas de sardinha, garrafasDes boît's à sardin's, des litrons
Vazias ou quebradas, pedaços de limão,Vid' ou cassés, des bouts d'citrons,
Jornais velhos e fezesDes p'tits jornals et des étrons
No bosque de Vincennes.Au bois d'Vincennes.
Depois, entre os restos de repolho,Puis à travers les trognons d'chou
Vemos grandes canhoneiros ruivosOn voit des grands canonniers roux
E uns bem pequenos, sem sorte,Et des tout petits tourlouroux
Que não têm nada de bom;Qu'ont rien d'la veine,
Pois, com ares triunfantes,Car, avec des airs triomphants,
Eles vão, com as crianças boas,I' vont, avec les bonn's d'enfants,
Se sentar nos cantinhos,Dans les p'tits coins, s'asseoir dedans,
No bosque de Vincennes.Au bois d'Vincennes.
Uma hora depois, sob os arbustos,Une heure après, sous les massifs,
São os pobres dos fortificadosC'est les purotins des fortifs
Que se esgueiram, com ares temerosos,Qui s'gliss', avec des airs craintifs,
Na clareira,Dans la garenne,
Os pobres mendigos sem lar,Les pauvres gueux sans feu, ni lieu,
Que encontram o que fazer um bom abrigo,Qui trouv'nt de quoi s'faire un bon pieu,
Sob o olhar carinhoso de Deus,Sous l'œil caressant du bon Dieu,
No bosque de Vincennes.Au bois d'Vincennes.



Comentários
Envie dúvidas, explicações e curiosidades sobre a letra
Faça parte dessa comunidade
Tire dúvidas sobre idiomas, interaja com outros fãs de Aristide Bruant e vá além da letra da música.
Conheça o Letras AcademyConfira nosso guia de uso para deixar comentários.
Enviar para a central de dúvidas?
Dúvidas enviadas podem receber respostas de professores e alunos da plataforma.
Fixe este conteúdo com a aula: