
Nome
Arnaldo Antunes
Explorando identidade e linguagem em "Nome" de Arnaldo Antunes
A música "Nome", de Arnaldo Antunes, explora de forma inovadora a relação entre linguagem, identidade e significado. A letra desconstrói a lógica tradicional de nomeação ao embaralhar as conexões entre palavras, objetos e pessoas. Quando Antunes afirma "Homem é o nome do cara" e "Homem é o nome do troço", ele destaca que os nomes não têm um significado fixo, mas dependem do contexto e das convenções sociais. Essa abordagem mostra que a identidade não é algo estático, mas sim construída e sujeita a mudanças conforme o uso da linguagem.
O contexto do álbum multimídia e a influência da poesia concreta são essenciais para entender a proposta experimental da canção. O jogo de palavras em versos como "Fome é o nome do moço" e "Corpo é o nome do morto" provoca o ouvinte a refletir sobre como a linguagem molda nossa percepção da realidade e da existência. A repetição e a troca de nomes entre pessoas, objetos e conceitos reforçam a ideia de que a identidade pode ser desconstruída e reconstruída pelo uso criativo das palavras. Assim, "Nome" vai além de questionar o sentido dos nomes, convidando o público a repensar as fronteiras entre o que é dito, sentido e compreendido.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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