The King Of The Power (Sukuna) / Jujutsu Kaisen (part. Okabe e Vic)

Solidão e supremacia em “The King Of The Power (Sukuna) / Jujutsu Kaisen”

A música “The King Of The Power (Sukuna) / Jujutsu Kaisen (part. Okabe e Vic)”, de Arteek, mergulha na mente de Ryomen Sukuna, apresentando-o como um vilão que não só aceita, mas celebra sua natureza destrutiva. Um ponto central da letra é a solidão que acompanha o poder absoluto. O verso “Nunca saberão, nunca saberão / Como é ser tão forte e acabar ficando solitário” mostra que, ao atingir o topo, Sukuna se vê isolado, sem adversários à altura, o que traz um vazio existencial mesmo diante do respeito e do medo que impõe.

A música utiliza metáforas de supremacia e brutalidade, como “Foi empilhando cabeças / Que eu me tornei o Rei” e “Pela lei do mais forte, saberão / Qual é o peixe mais forte do oceano”, reforçando a imagem de Sukuna como o “Rei das Maldições” em “Jujutsu Kaisen”. O trecho “O verdadeiro protagonista é o vilão do enredo” inverte a lógica tradicional dos heróis, colocando Sukuna no centro da narrativa e sugerindo que, em seu mundo, não há espaço para moralidade convencional. As menções a Satoru Gojo, Yuji Itadori, Suguru Geto e Megumi reforçam a rivalidade e o desprezo de Sukuna por quem tenta desafiá-lo. A repetição de “The King, sou eu / The Best, sou eu / The Power é meu” evidencia sua arrogância e autopercepção como uma entidade quase divina, “profano, eu sou divino”.

O tom sombrio e ameaçador da faixa reflete a essência do personagem, que se autodenomina “O chamado Rei Maldito” e afirma ter criado uma “nova era”. Assim, a música explora não só o poder e a crueldade de Sukuna, mas também as consequências emocionais e filosóficas de ser o vilão supremo, oferecendo uma imersão intensa na mente de um antagonista marcante.