No Me Dejes Partir, Viejo Algarrobo

Não Me Deixe Ir, Velho Algarrobo

No Me Dejes Partir, Viejo Algarrobo

Não me deixe ir, velho algarroboNo me dejes partir, viejo algarrobo
Levanta uma cerca com sua sombra boaLevanta un cerco con tu sombra buena
Amarre-me à raiz do seu silêncioÁtame a la raíz de tu silencio
Onde a dor se torna pássaroDonde se torna pájaro la pena

Vim de um mundo cheio de caminhosVengo de un mundo lleno de caminos
Montanha, selva, mar, campo e areiaMontaña, selva, mar, prado y arena
Trago uma sede de paz, tão infinita!¡Traigo una sed de paz, tan infinita!
Faça um ninho de amor para minha dorHazme un nido de amor para mi pena

Eu sempre fui um adeus, um braço erguidoYo siempre fui un adiós, un brazo en alto
Um yaraví se quebrando nas pedrasUn yaraví quebrándose en las piedras
Quando quis ficar, veio o ventoCuando quise quedarme vino el viento
Veio a noite e me levou com elaVino la noche y me llevó con ella

Muito tempo te vi parado na tardeMucho tiempo te vi quieto en la tarde
Nada perto de ti, só sua forçaNada cerca de ti, solo tu fuerza
Sua sombra balsâmica é como o beijoTu balsámica sombra es como el beso
Da brisa vespertina sobre a terraDel aura vesperal sobre la tierra

Não me deixe ir, velho algarroboNo me dejes partir, viejo algarrobo
Que já não sei dizer: Até logo!Que ya no sé decir: ¡Hasta la vuelta!
Há um rio profundo que me chamaHay un río profundo que me llama
Desde o antigo vale da dorDesde el antiguo valle de la pena

Que em ti se entrelacem todos os caminhosQue en ti se anuden todos los caminos
Com o abraço firme de uma trepadeiraCon abrazo tenaz de enredadera
E não haja mais ruído que o da tardeY no haya más rumor que el de la tarde
Quando passa descalça pela areiaCuando pasa descalza por la arena