
Não Posso Morrer Calado
Atitude Consciente
Violência policial e resistência em “Não Posso Morrer Calado”
A música “Não Posso Morrer Calado”, do Atitude Consciente, faz uma denúncia direta à violência policial e ao racismo estrutural presentes no cotidiano de cidades do interior, como Campo Mourão. Um ponto central da letra é a crítica à seletividade do Estado, que reprime principalmente a população pobre e negra, enquanto crimes cometidos por pessoas de classes mais altas são ignorados. Isso fica claro nos versos: “Na usina eu vi estudante de direito dando tiro / Fim de semana no Cayenne é bala e farinha à vontade / Só cor de pele e classe”. A comparação entre o tratamento dado a diferentes grupos sociais evidencia a desigualdade e a discriminação institucionalizadas.
A letra também destaca a invisibilidade das vítimas da periferia, como em “favelado com sobrenome de Silva morre no anonimato”, e a indiferença diante das mortes violentas de jovens negros, exemplificada pelo “moleque que morreu depois de ter roubado um carro”. O grupo utiliza referências locais e situações reais de Campo Mourão para mostrar que essas injustiças não se limitam aos grandes centros urbanos, mas fazem parte da realidade de muitas cidades brasileiras. O refrão “Eu sou o grito do renegado / Só não posso morrer calado!” resume a proposta do Atitude Consciente: dar voz aos silenciados e transformar a música em um ato de resistência e denúncia social.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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