
Minha Vida
Atitude Rap
“Minha Vida”: fé, escolhas e a virada pela arte em Gravataí contra o crime
“Minha Vida”, do Atitude Rap, é um depoimento que transforma experiência pessoal em voz coletiva. A fé aparece como força prática — crer em Deus, mas “não em religião” — e se liga à decisão de trocar o crime pela arte. A narrativa parte do fundo do poço, “Minha vida tá em cacos e minha alma de joelho”, e do desorientado “Caminhando sem destino, rumo ou direção”, para afirmar disciplina e esperança: “pra entra confiança, pra sair desconfiança” e “acredito nas flores e também na vitória”. As imagens de prisão e libertação — “acorrentado”, “masmorra”, “crio asas e deixo o vento me levar” — marcam a oscilação entre queda e reerguida. O refrão encara a vida como roda-gigante, “palco de vitórias, choros e derrotas”, reforçando persistência e realismo.
Na segunda metade, a letra vira radiografia social: “Conheci a riqueza e a pobreza”, “cadê os mano da infância (não voltam mais)”. O aviso “o futuro no crime é um jaz” joga com “jaz”/“jazigo” para indicar morte certa. Há crítica ao fascínio do crime — “o sorriso das minas... era um capeta” — e à falta de opções em Gravataí: “não tem um ponto de lazer” e “oferece... puteiro e droga”. Assim, escolher “arte e inteligência” é resistência concreta, não discurso vazio. Quando diz “Eu rimo no plural”, o eu se torna nós, e “fujo do contesto” soa como trocadilho que contesta o próprio contexto. No fim, fé e esperança aparecem como método de avanço: “Caindo, me levantando, porque essa é minha vida.”
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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