Pausa-Da-Mente
Aurora Boreal
Durmo noites curtas
Guardo sonhos rasos
Compro luzes de natal
Rasgo o jornal que acho
Debaixo do meu colchão
Paro o passo em falso
Pausa da mente
Ouço o clarinete do velho
Sentado em frente a calçada
Onde esmago o meu coração
Onde será que ela guarda o que sente?
Será que é quente tocar sua mão?
Ela
E a liberdade que me tranca
Ela
E a cidade que me solta
Ela
E o asfalto que me cansa
Ela
Disse que não tem mais volta
Ela não volta mais
Não volta mais
Chuva de metais do brás à sé
Vou a pé, sem mais, em paz
Até
Levo o céu lilás
Que jeito? Que jaz
O seu beijo de nunca mais
De nunca mais, de nunca mais
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