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Morte Aos Trinta

Avarani

Se por acaso você chegou até aqui
Talvez reconheça a minha pessoa
Eu já não falo mais do passado
Pois o presente é tudo o que temos

Já não posso mais dizer que sou um jovem
Ou que sou velho, um ultrapassado
Também não sou o que eu era antes
Com ideias fulminantes de um jovem
Amador

Ainda faço o dever de casa
Apegado que eu sou às velhas esperanças
Apesar de levar um tipo de vida
Cheio de zica, sei que amizades vão brotar

Passei fome pra escrever meus livros
Podem até alegar que esse é um clichê da
Vida
Mas acontece que morri, eu sucumbi
Ditadura da idade, celebração da beleza

Minhas palavras já não saem da minha
Boca
Em todos momentos que vivi
Dancei conforme a música

Fazendo música nas horas vagas
Eu combati a vida
Que nos mata aos trinta

Trinta pessoas, trinta cinzeiros
Trinta maços, trinta cheiros
Trinta champanhes pra brindar
A minha morte que chegara aos trinta

Ainda tenho razões nobres pra lutar
Deixar o mundo descontente
Fazendo tudo diferente

Aquilo que não dá mais pra reviver
Tampouco apagar de minha memória

Eu vou embora dessa vida, meus amigos
Mas antes eu lhes digo
Vocês viveram para acumular

Eu quero cantar com a voz tonitruante
Para todas as amantes
Que um dia inventei

Preocupe-se apenas com o seu umbigo
Eis a fórmula pra vencer
Na meritocracia

E que vença o mais forte
Nessa disputa desleal
Suja e fratricida

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