
Don't Go In The Forest
Avatar
Explorando o medo e a curiosidade em “Don't Go In The Forest”
Em “Don't Go In The Forest”, a banda Avatar utiliza a floresta como símbolo dos territórios desconhecidos e perigosos da mente humana. O lançamento do álbum no Halloween e as declarações do vocalista Johannes Eckerström, que descreve o trabalho como uma descida metafórica à escuridão, reforçam que a floresta representa não só um espaço físico, mas também um mergulho em memórias, fantasias e aspectos sombrios do próprio ser. O aviso repetido “Don't go, don't go in the forest” (Não vá, não vá para a floresta) funciona como um alerta contra enfrentar esses medos internos, mas também revela a inevitável curiosidade humana diante do proibido, como nos versos “But you can't help to wonder what's behind that door / What's beyond the field? Something in the trees / Something only you can see” (Mas você não consegue evitar se perguntar o que há atrás daquela porta / O que há além do campo? Algo nas árvores / Algo que só você pode ver).
A atmosfera sombria é construída por imagens como “Snow falls on the tracks” (A neve cai nos trilhos), “She's moving in silence” (Ela se move em silêncio) e “A scream so cold / Like icy fingers down your spine” (Um grito tão frio / Como dedos gelados descendo pela sua espinha), que evocam isolamento, suspense e vulnerabilidade. O trecho “Tell us a secret / And we'll let you in / Rest those frozen feet / Got something to show you / So warm and so sweet / Just one tiny bite / Red on black on white” (Conte-nos um segredo / E deixaremos você entrar / Descanse esses pés congelados / Temos algo para te mostrar / Tão quente e tão doce / Só uma mordida / Vermelho no preto no branco) sugere uma tentação perigosa, remetendo a contos clássicos de terror e à dualidade entre atração e ameaça. Elementos visuais como “red on black on white” podem ser entendidos como referência ao sangue na neve, intensificando o clima inquietante. O refrão, com sua estrutura de comando e negação, reforça o conflito entre o desejo de explorar e o medo das consequências, alinhando-se à proposta do álbum de Avatar de transitar entre sonho, ritual e loucura, e de desafiar os próprios limites criativos.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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