
Samba de Roda
Awure
Celebração e ancestralidade em “Samba de Roda” do Awure
A música “Samba de Roda”, do Awure, destaca o papel do samba como símbolo de união e celebração da cultura afro-brasileira, especialmente em Madureira. A letra mistura personagens reais e fictícios, como tia Conceição, Ana Paula e Rodrigo Pirikito, criando um ambiente acolhedor típico das rodas de samba. O verso “Tem gente da igreja e também macumbeira... Vai moça casa e também solteira” mostra o espírito inclusivo do samba de roda, onde todos são bem-vindos, independentemente de origem, religião ou estado civil. Esse aspecto reforça a tradição comunitária que o grupo valoriza, refletida até no nome Awurê, que significa “boa sorte” em iorubá.
A canção faz referência ao quintal, à mangueira e à poeira levantada pelo samba, elementos que remetem às rodas tradicionais do Recôncavo Baiano, berço do samba de roda. O clima de festa sem hora para acabar aparece em “o samba de lia começa de noite e só acaba de dia”, mostrando o samba como resistência, alegria e pertencimento. O convite para “deixar o cavalo andar” e as saudações a Oxalá e Nossa Senhora reforçam a ligação com a ancestralidade e a religiosidade afro-brasileira, aspectos centrais tanto na música quanto na proposta do grupo. Assim, “Samba de Roda” é um convite para celebrar, compartilhar e manter vivas as raízes culturais em comunidade.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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