
Minha Mesa
Azagaia
A crítica social e a luta por dignidade em “Minha Mesa”
Em “Minha Mesa”, Azagaia transforma a mesa em um símbolo poderoso de sobrevivência e dignidade, denunciando como a elite política e econômica de Moçambique se apropria dos recursos do povo. O verso “Tire as mãos da minha mesa, já não toca dos meus filhos / Vais perder o gabinete se eles perderem mais quilos” mostra que a luta vai além dos bens materiais: trata-se da vida e do futuro das famílias moçambicanas. Azagaia usa uma linguagem direta e acessível para expor a desigualdade, contrastando a elite que “relaxa e engorda a carteira” com a maioria que “sua da mesma maneira” para garantir o básico, como o pão, que representa o direito à existência digna.
O contexto moçambicano, marcado por corrupção e desigualdade social, aparece em críticas como “os nossos filhos não se alimentam de jornais / E nem engolem sapos como fazem os pais”, apontando para a alienação e a resignação diante das injustiças. O refrão “Tira as mãos da minha mesa” é um grito de resistência e um aviso: se a exploração continuar, a reação pode ser dura, como em “Porque tu não vais gostar quando eu roubar a tua mesa”. Azagaia ironiza justificativas oficiais, como em “eles dizem que isso chama-se inflação / A calça que chega da Europa aqui fica calção”, mostrando que explicações econômicas não resolvem a fome real. No final, a música destaca a união dos marginalizados na “guerra do pão”, reforçando a solidariedade e a esperança de mudança diante de um sistema que privilegia poucos.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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