Linha do Horizonte

Voo Livre: A Busca por Liberdade em 'Linha do Horizonte' de Azymuth

A música 'Linha do Horizonte' da banda Azymuth, composta por José Roberto Bertrami, Alex Malheiros e Arnaldo DeSouteiro, é uma expressão poética de liberdade e descoberta. A letra sugere uma jornada de autodescoberta e emancipação, onde o eu lírico expressa o desejo de se elevar e encontrar um lugar sem limitações. A referência ao 'ar no azul mais lindo' e a vontade de 'morrar' lá, simboliza um anseio profundo por paz e liberdade, longe das amarras terrenas.

A 'rosa dos ventos' mencionada na canção é um antigo instrumento náutico usado para orientação, representando a busca do eu lírico por direção e propósito em sua vida. Transformar-se em 'pássaro de prata' e apenas voar é uma metáfora para transcender as preocupações mundanas e alcançar uma existência mais leve e elevada. Essa transformação simboliza uma libertação das restrições físicas e sociais, aspirando a uma forma de existência mais pura e livre.

O refrão 'É aqui onde estou essa é minha estrada por onde eu vou' reforça a ideia de seguir o próprio caminho, independente das circunstâncias externas. A 'linha do horizonte', onde o eu lírico eventualmente pousará quando cansar, pode ser vista como o limite entre o sonho e a realidade, um lugar onde se pode descansar e refletir sobre a jornada percorrida. A repetição de 'Na, na, na, na' no final da música pode ser interpretada como uma expressão de contentamento e aceitação do ciclo da vida.