
Mano, Sujou!
Ba-Boom
Violência policial e resistência em "Mano, Sujou!"
"Mano, Sujou!" da Ba-Boom retrata de forma direta a tensão diária vivida por moradores das periferias brasileiras diante da repressão policial. O título, uma gíria popular, já indica o clima de alerta: é o aviso de que a situação ficou perigosa, geralmente com a chegada da polícia. A letra mistura português com expressões do patois jamaicano, como “We nuh want no Babylon” (Nós não queremos o sistema opressor) e “Acende o fogo, fya bun” (Acenda o fogo, queime o opressor), reforçando a influência do reggae e a crítica ao sistema, chamado de "Babylon" na cultura rastafari. Essa escolha conecta a música à luta contra a violência institucional e à resistência cultural.
A narrativa é urbana e objetiva, mostrando cenas de abordagem policial e preconceito racial, como em “Você tem uma corzinha mais escura / Agora todo mundo sabe que o bicho vai pegar”. O trecho “Mão na cabeça vagabundo, ladrão” evidencia o pré-julgamento e a brutalidade policial, enquanto “Quem policia a polícia?” questiona a impunidade e o abuso de poder. A música também destaca a busca por proteção espiritual: “Eu peço a proteção de todos os santos e orixás”, mostrando como a fé serve de refúgio diante do medo. Com a participação de André Abujamra, a faixa ganha ainda mais força na mistura de ritmos e na crítica social, usando a música como ferramenta de denúncia e resistência.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



Comentários
Envie dúvidas, explicações e curiosidades sobre a letra
Faça parte dessa comunidade
Tire dúvidas sobre idiomas, interaja com outros fãs de Ba-Boom e vá além da letra da música.
Conheça o Letras AcademyConfira nosso guia de uso para deixar comentários.
Enviar para a central de dúvidas?
Dúvidas enviadas podem receber respostas de professores e alunos da plataforma.
Fixe este conteúdo com a aula: