
Humanos Não Matam Deuses
Baco Exu do Blues
Resistência e ancestralidade em "Humanos Não Matam Deuses"
Em "Humanos Não Matam Deuses", Baco Exu do Blues aborda a resistência e o orgulho diante da violência e da desumanização sofridas pela população negra. A frase "humanos nunca matam deuses" funciona como uma metáfora para a força ancestral e espiritual que permanece intacta, mesmo diante das cicatrizes físicas e emocionais, como nos versos “Ela fez carinho nas cicatrizes / Da sobrancelha e dos dedos”. Ao se autodenominar "preto divino", Baco reforça a ideia de que sua identidade é sagrada e não pode ser destruída pela opressão do racismo.
A música também faz uma crítica direta à apropriação cultural. Nos versos “Só porque adolescentes brancos querem / Vestir minha pele, vestir minha pele / Gostar da cultura não te faz preto / Cê ter dinheiro não te torna branco”, o artista denuncia a superficialidade de quem consome a cultura negra sem compreender suas dores e lutas. Ao afirmar “Orixás moram na minha testa / Coroa celestial”, Baco valoriza sua ancestralidade e espiritualidade, mostrando que sua força vem de raízes profundas. O tom confessional e direto da letra, aliado ao contexto do álbum lançado durante a pandemia, reforça a urgência da afirmação identitária e da resistência, mesmo em tempos de isolamento e incerteza.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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