
Interlúdio: Galo de Briga
Baco Exu do Blues
Reflexão sobre identidade e superação em “Interlúdio: Galo de Briga”
Em “Interlúdio: Galo de Briga”, Baco Exu do Blues explora a ideia de luta como parte central de sua identidade, mas vai além do confronto externo. Ao se definir como "galo de briga", ele revela que as batalhas mais difíceis também acontecem internamente, gerando cansaço e a necessidade de encontrar um novo propósito. O verso “Eu só estudei isso / E é por isso que qualquer um tinha medo de ficar na minha frente” mostra como sua trajetória foi marcada pela sobrevivência e enfrentamento, mas também evidencia o desgaste emocional de viver sempre em alerta.
O interlúdio ganha mais profundidade ao dialogar com o contexto do álbum “HASOS” e ao citar a pintura de Caravaggio, onde “a humildade mata o orgulho”. Quando Baco diz “Agora que esses dias passaram, estou vazio / Eu não sou ninguém / Eu tô trabalhando na arte da humildade”, ele expõe o desafio de se reinventar após conquistar respeito e temor. A referência a guerreiros históricos reforça a metáfora da luta, mas o foco se volta para a busca de humildade e autoperdão. O questionamento sobre os gladiadores sugere que, assim como eles, o artista foi moldado por ambientes de conflito, mas agora procura um caminho menos violento e mais voltado ao autoconhecimento, alinhando-se à proposta introspectiva e terapêutica do álbum.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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