
Mar de Guerra (part. Sued Nunes)
Baco Exu do Blues
Resistência e ancestralidade em "Mar de Guerra (part. Sued Nunes)"
Em "Mar de Guerra (part. Sued Nunes)", Baco Exu do Blues utiliza o mar como metáfora para os desafios da vida, destacando que "Nem todo mar é calmo". Essa repetição mostra uma aceitação consciente das dificuldades, reconhecendo que momentos turbulentos fazem parte da existência. O verso "É doce morrer no mar" traz uma ambiguidade: sugere tanto uma entrega serena ao destino quanto a ideia de que, ao estar conectado com suas raízes e espiritualidade, até o fim pode ser encarado com paz.
A música mergulha na identidade afro-brasileira ao citar divindades como Ewá e Oyá, associando proteção espiritual e resistência diante das lutas diárias. A menção a "banquetes na encruzilhada" faz referência direta aos rituais das religiões de matriz africana, simbolizando momentos de decisão e transformação. O contexto do álbum "HASOS", que parte da ideia de que "a humildade mata o orgulho", aparece na busca por autoperdão e aceitação das próprias marcas, como em "corpo fechado, suas feridas, palha pra cicatrizar". Ao afirmar que "o mar de guerra vai lembrar meu nome", Baco Exu do Blues reforça a força de sua trajetória e a importância de sua memória, mesmo diante das adversidades. A canção equilibra vulnerabilidade e resistência, celebrando ancestralidade e espiritualidade como fontes de força para enfrentar os desafios da vida.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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