
Pequeno Príncipe
Baco Exu do Blues
Contrastes e referências literárias em “Pequeno Príncipe”
Em “Pequeno Príncipe”, Baco Exu do Blues mistura referências ao clássico infantil de Saint-Exupéry e à obra política de Maquiavel para explorar a tensão entre sensibilidade e dureza. Ao se autodenominar “pequeno príncipe” e afirmar ser “responsável por tudo que eu cativo”, Baco faz uma ligação direta com a ideia de cuidado e responsabilidade pelos laços criados, central em “O Pequeno Príncipe”. No entanto, ele contrapõe essa doçura com uma postura agressiva e decidida, inspirada em “O Príncipe” de Maquiavel, como mostra o verso: “Agressivo, decisivo, invencível / O único que botou uma arma na minha cabeça e saiu vivo”. Essa dualidade reflete o conflito interno do artista, que busca mostrar como a força pode surgir da dor e da fragilidade.
A letra também aborda a complexidade das relações e a violência como resposta à hostilidade do ambiente: “Odeio a violência, mas às vezes ela é tão precisa / Não espere lealdade de uma alma indecisa”. Baco critica julgamentos superficiais e a hipocrisia social, como em “Adultos frustrados criam um monstro imaginário / Pra habitar a sua selva de vontades mortas”. Ele sugere que a exposição e o destaque trazem não só admiração, mas também inveja e incompreensão, reforçando o peso de ser “iluminado”. Ao unir referências literárias e experiências pessoais, Baco convida o ouvinte a enxergar além das aparências e a entender a complexidade de quem carrega tanto sensibilidade quanto dureza.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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