Tarot (part. Jhay Cortez)

Mistério e sedução em “Tarot (part. Jhay Cortez)” de Bad Bunny

“Tarot (part. Jhay Cortez)”, de Bad Bunny, usa referências ao tarot e à astrologia para transformar a mulher desejada em um enigma. A letra destaca o fascínio pelo mistério e pela dificuldade de conquista, como no verso “Baby, tú eres un mito, ese culito es un misterio” (“Baby, você é um mito, esse bumbum é um mistério”). O tarot funciona como metáfora para o desafio de decifrar essa mulher, sugerindo que conquistá-la exige sorte, intuição e ousadia, reforçado pelo refrão: “Ojalá y tenga suerte / Porque no cualquiera puede llegarte” (“Tomara que eu tenha sorte / Porque não é qualquer um que consegue te alcançar”).

A música adota um tom sensual e descontraído, com frases como “Tienes la disco de museo, ma', tú eres arte” (“Você tem a balada de museu, gata, você é arte”), comparando a mulher a uma obra rara, admirada por todos, mas acessível a poucos. O contexto moderno aparece em menções a redes sociais e ao fato de ela ser “trending” sem esforço, mostrando autoconfiança e poder de atração. Trechos como “Si subiste una story, es pa' que te lo comenten / Si te mando un fueguito, es que me tienes caliente” (“Se você postou um story, é para receber comentários / Se eu te mando um foguinho, é porque você me deixa excitado”) reforçam o jogo de conquista atual. No fim, a letra deixa claro que, apesar de toda a atenção, ela é seletiva, o que aumenta o desejo do narrador e mantém o clima de mistério e desafio.