
Cobra Criada / Bicho Solto (part. Pitty e VANDAL)
BaianaSystem
Resistência e identidade em "Cobra Criada / Bicho Solto"
"Cobra Criada / Bicho Solto (part. Pitty e VANDAL)", do BaianaSystem, aborda de forma direta o conflito entre adaptação social e a preservação da identidade, especialmente em contextos de opressão e resistência cultural. O verso “Eu me domestiquei / Pra fazer parte do jogo / Mas não se engane, maluco / Continuo bicho solto” resume essa tensão: é preciso se adaptar para sobreviver, mas sem perder a essência livre e rebelde. A repetição de “bicho solto” reforça a ideia de alguém que, apesar das tentativas de controle, mantém sua natureza indomável.
A música também critica a gentrificação e a gourmetização, processos que apagam ou distorcem culturas populares e periféricas. Quando o artista diz “Eu me adaptei, mas não gentrifiquei / Eu me adaptei, mas não gourmetizei”, deixa claro que adaptação não significa submissão ou perda de identidade. O trecho “Eu não sou aquele preto de vocês / Pro capitão do mato, bala e fogo é ser a minha lei” faz referência à resistência negra diante da opressão histórica, evocando luta e enfrentamento. Metáforas como “cobra criada”, “fio da navalha” e “carne de pescoço” reforçam a ideia de alguém forjado na dificuldade, difícil de ser domado. Assim, a música se destaca como um manifesto de resistência, autenticidade e orgulho das raízes, celebrando a força de quem se adapta sem se render ao apagamento cultural.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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