
Invisível
BaianaSystem
A invisibilidade social e urbana em "Invisível" do BaianaSystem
A música "Invisível", do BaianaSystem, aborda de forma direta o sentimento de ser ignorado em meio à multidão das cidades. O verso repetido “Você já passou por mim e nem olhou pra mim” destaca a experiência de quem é constantemente invisível no cotidiano urbano. O videoclipe, gravado no bairro Dois de Julho e centrado nos trabalhadores do Carnaval, como os cordeiros, reforça essa crítica social. Essas pessoas são fundamentais para a festa, mas raramente recebem reconhecimento, evidenciando a falta de sensibilidade coletiva diante de quem constrói e mantém vivas as tradições da cidade.
A letra vai além do anonimato físico, sugerindo uma invisibilidade simbólica em versos como “Não tem cor, não tem cara / Começou, não vai parar”. Isso mostra que a exclusão pode atingir qualquer pessoa, independentemente de aparência, e que esse ciclo tende a se repetir. Ao citar Luiz Gonzaga, o grupo conecta a luta dos invisíveis urbanos à resistência popular brasileira. O trecho “Babilônia, várias formas pra tentar te prender” critica a opressão das grandes cidades, enquanto “Cada palavra que tu guarda na boca vira baba / Filosofia eu adquiro lendo Gandhi e Sai Baba” valoriza a sabedoria do cotidiano e da cultura popular. Assim, "Invisível" propõe um olhar mais atento e empático para quem é ignorado, questionando a indiferença e sugerindo uma nova forma de enxergar o outro.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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