
Cordeona Véia
Baitaca
Tradição e identidade gaúcha em “Cordeona Véia” de Baitaca
A música “Cordeona Véia”, de Baitaca, destaca a importância do acordeon como símbolo da memória e da identidade gaúcha. Ao tratar a "cordeona" como uma companheira marcada pelo tempo, o artista homenageia não só o instrumento, mas também sua presença fundamental em festas, casamentos, fandangos e até velórios no Rio Grande do Sul. O trecho “Dentro do fole, guardou / Lembrança e poeira de estrada” mostra como a gaita acumula histórias e emoções, funcionando como um verdadeiro guardião da cultura regional.
A letra traz um tom nostálgico ao descrever o desgaste do instrumento: “Já tá com o teclado gasto / Voz fraca, desafinada / As alça' já arrebentaram / Não tem cor, tá desbotada”. Essa imagem da cordeona envelhecida serve como metáfora para a passagem do tempo e para a resistência das tradições gaúchas, sugerindo que, mesmo com as mudanças, a essência cultural permanece viva. O refrão, ao afirmar “Não vem me dizer que é taura / Quem não gostar de cordeona”, reforça o orgulho regional e o sentimento de pertencimento, colocando a gaita como elemento central da identidade do povo do sul. Baitaca, conhecido por retratar a vida no campo e as tradições do sul, utiliza a música para exaltar a cordeona como símbolo maior dessa herança cultural.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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