Pressa (part. The mönic)

Busca por autenticidade em "Pressa (part. The mönic)"

"Pressa (part. The mönic)", da Banda Lupa, aborda de forma clara a urgência de romper com expectativas externas e buscar autenticidade, especialmente em ambientes que limitam sonhos e individualidade. O verso “Essa cidade é muito pouco pra ser quem eu sou” reflete o sentimento de bandas independentes que sentem a necessidade de ir além das limitações locais, mostrando o desejo de não se conformar com o que é restritivo. A repetição de “Eu tenho pressa de ser quem eu sou” reforça a inquietação positiva de quem valoriza o tempo e quer viver de acordo com seus próprios valores, sem depender da aprovação de quem “nunca ligou” ou “não sonha como eu sonho”.

A letra traz imagens otimistas, como “pé na terra e olho na lua” e “coração de quem flutua”, para mostrar alguém com os pés no chão, mas que não deixa de sonhar alto. O trecho “A incerteza é guia pra quem quer voar” sugere que aceitar o desconhecido faz parte do processo de autodescoberta e crescimento. O contexto da gravação do clipe em um banheiro de bar na periferia de Brasília reforça a autenticidade e a energia crua da cena alternativa, alinhando-se ao espírito da música de buscar identidade própria mesmo em espaços improváveis. Assim, "Pressa" se destaca como um hino otimista para quem sente que não pode esperar para ser verdadeiro consigo mesmo e quer trilhar seu próprio caminho, independentemente das origens ou limitações do ambiente.