Apelo à igualdade
Banda Turmalina
“Apelo à igualdade”: resistência e união contra o racismo
A música “Apelo à igualdade”, da Banda Turmalina, aborda de forma direta a permanência do racismo e da desigualdade no Brasil, mesmo após a abolição da escravidão. O verso “E mesmo depois / De 100 anos de libertação / O negro ainda sofre / O preconceito e a discriminação” deixa claro que a liberdade conquistada legalmente não se traduziu em igualdade real, destacando a continuidade de estruturas sociais excludentes. A expressão “uma raça sofrida (pobre, mas unida!)” ressalta a força da coletividade e o orgulho da comunidade negra, mostrando que, apesar das adversidades históricas, a união e a cultura são fontes de resistência, simbolizadas pelo canto como forma de libertação.
A letra também faz referência a contextos históricos e culturais importantes, como a menção à Bahia, reconhecida por sua forte influência afro-brasileira, sugerindo um exemplo de convivência e celebração da diversidade racial. O trecho “E eu quero a África do Sul / Mandando apartheid” conecta a luta contra o racismo no Brasil à luta global, evocando o regime de segregação racial sul-africano como símbolo da opressão institucionalizada. Termos como “ojú obá” e “katende” remetem à religiosidade e à cultura afro, valorizando as raízes africanas e reforçando o chamado à união e à conscientização. Assim, a música se apresenta como um manifesto contra a hipocrisia social e um convite à solidariedade e à alegria entre os povos.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



Comentários
Envie dúvidas, explicações e curiosidades sobre a letra
Faça parte dessa comunidade
Tire dúvidas sobre idiomas, interaja com outros fãs de Banda Turmalina e vá além da letra da música.
Conheça o Letras AcademyConfira nosso guia de uso para deixar comentários.
Enviar para a central de dúvidas?
Dúvidas enviadas podem receber respostas de professores e alunos da plataforma.
Fixe este conteúdo com a aula: